Esse artigo tem como objetivo analisar a importância das Escolas Modernas, mistas e laicas, e suas influências na disseminação do ensino racional ou cientificista no Brasil na Primeira República, visando romper, de forma crítica, com a situação de desigualdade por que passavam os trabalhadores. A metodologia presente é por meio de pesquisa bibliográfica com enfoque analítico, com a corroboração de autores pertinentes ao tema. Buscou-se apontar a experiência educacional das Escolas Modernas, desenvolvendo-se, assim, uma reflexão acerca do contexto histórico do cotidiano do operariado (1912-1920), bem como compreender a concepção de uma educação integral e igualitária em determinado contexto histórico, cindindo educação intelectual e manual em contraponto ao caráter dual da educação brasileira, à luz da História Social e da historiografia acerca das práticas das Escolas Modernas. Os resultados da pesquisa possibilitaram chegar a conclusões que poderão servir de embasamento para pesquisas futuras.