JOVENS NEM NEM NO BRASIL: DIFICULDADES E DESAFIOS
Edilamar Caonetto
Resumo
O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), no caso brasileiro, pontua o final da adolescência aos 18 anos, e o Estatuto da Juventude define como jovens as pessoas com idade entre 15 e 29 anos. No Brasil, adolescente é aquele indivíduo que vive em sua maioria em áreas urbanas, o que contribui para a aceleração da economia e está vulnerável a violência, gravidez precoce, uso e abuso de drogas, agravos sexualmente transmissíveis. Sendo assim, de acordo com o conceito definido internacionalmente, o conjunto de jovens nem-nem envolve dois subconjuntos: os inativos e os desocupados. Por isso, diversas pesquisas já apontaram que as desigualdades de gênero, raça e renda marcam as trajetórias dos jovens na escola e no mundo do trabalho. Dessa forma, o objetivo desse artigo é conscientizar a sociedade que a falta de perspectiva dos jovens na atualidade é de extrema importância, pois além do problema do nem nem (nem estudam e nem trabalham) o que tem acarretado em vários problemas tanto de depressão como sociais relacionados a roubos, violência, drogas, gravidez precoce dentre tantos outros problemas. Assim, para que o Brasil não tenha mais jovens chamados de “nem, nem” é necessário apoio da família, escola, mas principalmente de políticas públicas que dê condições e incentivos para esses jovens terem estímulos tanto para os estudos quanto para procurarem empregos com salário digno, principalmente nos dias de hoje, em que as pessoas são desrespeitadas e desvalorizadas devido a esse capitalismo neoliberal.
Palavras-Chave:
Jovens nem-nem; Sociedade; Família; Falta de perspectiva; Escola.