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TRANSTORNO MENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: COMO SABER SE É FALTA DE LIMITE OU SITUAÇÃO CLÍNICA?

Maria Aparecida Bispo Leite

Resumo

A própria palavra inclusão já denota que se trata de alguém ou alguma coisa que estivera, até então, isolado e apartado de relações naturais, da convivência coletiva (pensando socialmente) ou mantido à parte da maioria. Especificamente sobre o tema deficiência, o processo de inclusão trata de diferentes pessoas, cada qual com suas necessidades, singularidades e expectativas. Quando falamos em educação inclusiva, no entanto, não se trata apenas de pessoas com alguma deficiência ou transtorno, mas de pessoas com dificuldades de aprendizagem, com defasagem cognitiva, pessoas que iniciaram os estudos tardiamente, enfim, pode ser qualquer dessas situações apresentadas. Educação inclusiva, por si só, trata de permitir acesso igualitário em oportunidades e vivências, respeitando-se a individualidade e identidade de cada pessoa, apenas de pessoas com algum transtorno ou deficiência. Porém, para a grande maioria da sociedade, educação inclusiva remete exclusivamente à pessoa portadora de deficiência ou transtorno, o que reforça o sentido excludente com que essas pessoas são observadas perante a sociedade geral. Para a pessoa com transtorno mental, esse estigma vem ainda mais carregado de pré-conceitos, pois está historicamente associado à loucura e ou incapacidade de controlar suas emoções racionalmente, como forma de justificar o isolamento, o afastamento social e o rótulo de incapacidade cognitiva.

Palavras-Chave: 

Transtorno mental; Desenvolvimento; Inclusão; Educação Infantil.

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