A Síndrome de Burnout é uma condição comum entre profissionais da saúde e da educação, sendo especialmente relevante no contexto dos docentes. Caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e redução do sentimento de realização pessoal, o Burnout afeta não apenas a saúde mental dos professores, mas também a qualidade do ensino. A natureza crônica e interpessoal dos estressores no ambiente escolar, aliada à falta de controle sobre recursos e apoio social, contribui para o desenvolvimento do Burnout entre os docentes. Para lidar com esse desafio, intervenções terapêuticas têm se mostrado eficazes na prevenção e tratamento do Burnout em docentes. Programas de treinamento em habilidades de enfrentamento do estresse, estímulo à ajuda social entre os colegas e práticas de autocuidado são estratégias fundamentais para promover o bem-estar dos professores e reduzir os impactos negativos do Burnout. Além disso, é essencial que as instituições de ensino adotem políticas que valorizem e apoiem os docentes, criando um ambiente de trabalho saudável e sustentável. Ao investir na saúde mental e no bem-estar dos professores não apenas beneficia os profissionais, mas também impacta positivamente os alunos e a qualidade da educação. Ao reconhecer a importância das intervenções terapêuticas no contexto do Burnout em docentes, é possível promover um ambiente escolar mais acolhedor, produtivo e saudável para todos os envolvidos na educação. Assim, a implementação de medidas eficazes e sustentáveis para lidar com o Burnout é essencial para garantir o bem-estar dos professores e a excelência no ensino.