O artigo é uma análise multicaso de grupos cooperativos agrícolas familiares da província de Alicante (Espanha), e do estado de Mato Grosso do Sul (Brasil). Os dados foram coletados por meio de um questionário em 16 grupos cooperativos em cada país. Objetivou-se avaliar o processo evolutivo dessas cooperativas agrárias nas distintas regiões, avaliando diferenças, convergências e o potencial de sustentabilidade. Pela análise realizada, é possível avaliar que os grupos cooperativos brasileiros têm perspectivas de convergir para a mesma organização dos grupos espanhóis pesquisados. Entretanto, é preciso avaliar se a trajetória dos grupos espanhóis é uma alternativa de desenvolvimento cooperativo. Ou seja, se trata-se de perspectivas desejáveis para as cooperativas agrárias brasileiras, o que deve ser elencado quando houver proposituras de políticas públicas para esse setor.