Este artigo é fruto das discussões travadas frente ao modelo mental do pesquisador a respeito da gestão e pedagogia bem como procura transitar por meio de três abordagens diferentes e ao mesmo tempo similares ao passo que ao primar por uma dada formação surge o apreço do saber fazer (conhecimentos) bem como a indagação da escolha profissional saber como fazer (habilidades) e, como tal, se processa a promissora carreira em si, (atitudes). A formação em si se desvela para um diálogo necessário entre o que escolher como formação e o que seguir enquanto carreira profissional. O trabalho objetivou traçar um tripé (caminho) árduo entre esses três aportes-chave que nem sempre é tido sabiamente por quem dele perpassa. Nesse sentido a discussão tem apreço na literatura por meio dos autores a seguir Barbosa & Barboza (2018); Dantas & Leal (2022); Dutra (2010); Coelho & Ambrosetti (2022); Freire (1991; 1997); Ferreira (2006); França (2019); Fossey (et al, 2002); Gatti (2009); Huberman (1995); Marcelo Garcia (2010); Mello & Salomão de Freitas (2019); Macedo (2022); Nóvoa (1991); Pereira (2015); Provenzi & Flach (2018); Pôrto (2012); Sales & Silva (2016); Silva (2005); Silva & Pinheiro (2021); Tardif (2014); Veloso (2009) que apreciam a tríade da âncora na carreira de alguém que se forma na área de gestão e pedagogia e, como tal, se reveste por dupla titulação, a saber: gestor pedagogo. Ainda assim o trabalho revela-se por uma abordagem do tipo qualitativa e como se segue por uma ótica do saber dissertativo e se dialoga por uma pesquisa do tipo bibliográfica, simplesmente, falando. A escolha do tema se desvela por formação e atuação em dose dupla. Por esse mesmo foco a discussão neste trabalho se estrutura a partir de três objetivos diferentes, a saber: dissertar, pontuar e conceituar os termos formação, escolha profissional e carreira ao passo que a pergunta-chave se desvela por meio da indagação: Qual o primor-chave da tríade na âncora da carreira incutida naquele que é formado em gestão e pedagogia? Por sua vez o trabalho revela que enquanto formação o indivíduo precisa buscar com muito afinco o que se quer para quando formado se aprimorar nesse foco. Por outro lado, este perpassa por uma escolha profissional não desprezada do que se tinha na formação e, além disso, uma boa formação repercute simplesmente na escolha profissional para a uma possível âncora na carreira propriamente dita, a saber: gestor pedagogo. Ainda a esse respeito se conclui que a união do saber fazer (conhecimentos), saber como fazer (habilidades) e saber ser (atitudes) são o que se difere um do outro nesse diálogo entre a carreira, a escolha profissional e a formação propriamente dita. Finalmente, a gestão é um aliado forte para a complementação da carreira de pedagogo e vice-versa. Sobretudo, a pedagogia necessita amplamente de teor e forma da gestão para que o diálogo entre conhecimentos, habilidades e atitudes de um gestor pedagogo se conclua por afinidade na âncora da carreira propriamente falando. Contudo, a formação requer conhecimentos (saberes propriamente ditos) já a escolha profissional se assenta nas habilidades (saberes pessoal e profissional) e, como tal, a carreira consiste nas atitudes (saberes presentes na esfera profissional, laboral e pessoal), ou seja, eticamente, falando. Por fim, o diálogo que se apresenta nesses três termos se conclui no saber fazer e fazer (um tipo especial de habilidades) que se alinha na pessoa do gestor pedagogo por formação e atuação.

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