A experiência de envelhecer e a velhice, para muitos, revelam-se como um acontecimento negativo, pois trata-se de uma fase em que toda energia e agilidade antes aproveitadas já não possuem a mesma utilidade. Encontramos na obra Me Ajude a Chorar, do escritor Fabrício Carpinejar, uma visão positiva do envelhecimento narrada como uma fase em que haverá uma troca de papéis. Uma geração de filhos acaba se tornando, de certa forma, pais e mães de seus próprios pais e essa experiência vivenciada pelos personagens vai, muitas vezes, contra os paradigmas da velhice ditos pela sociedade esse artigo é de natureza quantitativa interpretativista, pois busca descrever e analisar alguns pontos da obra Me Ajude a Chorar, no que concerne aos traços sobre a velhice. Temos como objetivo geral identificar como Fabrício Carpinejar elabora a representação do idoso em sua crônica. Como aporte teórico, contamos com as contribuições de Bosi (1987), Pinheiro (2014), Alberti (1991), Debert (2012), Portella (1997), Carpinejar (2018).

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