Esse artigo busca refletir a respeito dos jogos e o processo deles no decorrer da história. A infância no século XIX era representada de duas maneiras: a de menino-diabo e a de menino-homem. A diabólica natureza infantil era manifestada nas brincadeiras infantis, nos maus tratos dos meninos do engenho sobre os moleques da bagaceira nos espaços lúdicos oferecidos pela casa grande. Na imagem do menino-homem, aquela criança que precisava ser disciplinada para endireitar sua natureza nascida com desvios. A rigidez dos internatos acabava colocando nos devidos lugares as atitudes do menino, disciplinando aquele que era criado solto, sem rédeas, sem orientação no seio da casa grande. Os espaços que meninos de engenho dispunham e a companhia dos moleques negros compôs um quadro sobre a manifestação da curiosidade infantil e da expressão lúdica que chegou até os nossos dias.